Nos últimos dias, muito se comentou aqui no blog como é importante o tema da inovação no Brasil. Não falo da relevância obvia da matéria no contexto econômico, mas como argumento de um grupo que crê em algo maior do que ele mesmo e impõe a defesa do Novo como bandeira de uma verdade maior. O talento de, através desse ideal, exercitar, ousando com alegria, e trazendo um benefício real e tangível a sombra dessa “transgressão”.
A cada dia que passa, aumenta-se a crença de que a genialidade do brasileiro está muito mais vinculada ao exercício da espontaneidade do que a uma razão voltada a um específico fim. A flexibilidade do espírito, e não da moral, coadunada com a vontade de realizar o potencial latente de ser brasileiro, é uma ferramenta que ainda não atingiu seu verdadeiro potencial.
Talento e genialidade são palavras prodigamente utilizadas pelos ufanistas brasileiros de plantão, porém o eco essencial desses adjetivos continuam jogados sem âncora no mar, açude, lago e rios deste continente Tupi. O grande momento da virada começou. O mundo necessita de novas realidades. Já se percebe na prática que a soberba do sucesso traz em si a luz que salva e sega. O Brasil, junto com outros países emergentes, através de seus paradigmas e culturas há muito esquecidos pelo pragmatismo contemporâneo, demonstrará que talento e genialidade são como arco e flexa, aquele é como um arqueiro que acerta um alvo que outros não atingem, esta é como um arqueiro que acerta o alvo que ninguém vê.
Crenças negativas históricas devem ser afastadas, nossos pensamentos elevados. Mudemos nosso modelo mental. As frases que estamos acostumados a repetir incessantemente acabam se tornando convicções e ossificando os órgãos da inteligência. Vamos em frente. Muito há a se fazer. Existe um potencial latente incomensurável no momento atual brasileiro e para realizar muito, é preciso acreditar que se pode realizar mais do que se é capaz.
Reinventemo-nos.
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