quinta-feira, 29 de julho de 2010

BPO, Estratégia, Inovação e o Público Interno: onde reside o sucesso?



Os processos de inovação e criatividade não se avaliam pela rapidez e simplicidade, mas pelos resultados que alcançam num período estabelecido. Este tema, de tão importante para empresas de BPO, demanda uma tradução e adaptação livre do link abaixo para geração de valor célere para os leitores mais comprometidos com mudanças qualitativas e eficiência empresarial.

Existem várias teses e publicações, práticas e acadêmicas sobres modelos inovadores de negócios e como empresas de serviço devem ajudar seus clientes e parceiros a se diferenciar pela remodelagem operacional e terceirização. Essas tentativas acadêmicas muitas vezes são infrutíferas, simplesmente porque o assunto é um alvo em movimento com regras sendo quebradas e criadas a cada dia. Além disso, as ferramentas existentes estão se tornando obsoletas e as melhores práticas são frequentemente as piores práticas por serem ultrapassadas ou fora do contexto do executor empresarial . Isso não quer dizer que todas as organizações não são inovadoras, quer dizer que nossos sistemas de gestão e educação devem ser mais flexíveis e ousados.

Inovação não é necessariamente uma revolução. O que é necessário é a construção cuidadosa de um processo de tomada de decisão baseado no bom senso. O pragmatismo de uma abordagem de gestão focada no pipeline e uma intenção estratégica de liderança com resultado e previsibilidade como ponta da bússola são premissas de sobrevivência no mercado volátil como vivemos e viveremos.

Existem acadêmicos dizendo às pessoas para fazerem coisas diferentes , mas além de servirem como oráculos do aconselhamento, não podem realmente fazer nada mais em garantia do sucesso (porque não sabem fazer ou porque o paradigma consultivo é distinto do executivo ). E depois há aqueles que defendem a terceirização de seus problemas para a multidão como a melhor solução.

A matéria do Mootee Idris que esse post usa como pano de fundo e remete a leitura, faz um brainstorm sobre como gerir a mudança:

• Não evitar o título de inovação, torná-lo disponível para mais pessoas. Isso demonstra o compromisso da Companhia em se tornar melhor.

• Abrir o diálogo de inovação para um grupo cada vez maior. Encontrar maneiras para compartilhar histórias e envolver mais pessoas.

• Métricas são importantes, mas somente quando a idéia de desenvolvimento está entendida como estratégia de negócios. Muitas vezes criam-se pilotos com base na monetização das idéias inovadoras. Colocando-se métricas antes do nivelamento do modelo de negócio, corre-se o risco de empurrar a empresa para a direção errada.

• Metas de curto prazo são importantes desde que estejam alinhadas e comunicadas dentro de um guarda-chuva de longo prazo. Muitas vezes as pessoas se distraem e acabam se concentrando na obtenção de muitas pequenas vitórias rápidas e incrementais perdendo de vista a grande idéia.